terça-feira, 6 de março de 2012

CANTO DA TERRA: TERTÚLIA NATIVA – CORDEL, QUE BELO CARNAVAL

CANTO DA TERRA: TERTÚLIA NATIVA – CORDEL, QUE BELO CARNAVAL:

(Acesse o link acima para ver o conteúdo completo do Blog) 


 
As grandes oscilações da personalidade
 observam-se quase exclusivamente na esfera dos sentimentos.
Na da inteligência, elas são muito fracas. Um imbecil permanecerá sempre imbecil.
(Gustave Le Bom)



Amigas e Amigos,

Está terminando mais um Carnaval. Enquanto no Rio de Janeiro fica a expectativa de que, no próximo ano, mais foliões se divertirão e divertirão expectadores (e telespectadores), em São Paulo fica a dúvida se já no próximo ano estará entendido o verdadeiro espírito dessa festa.

         No Rio de Janeiro, a Unidos da Tijuca – Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Tijuca – foi a grande campeã, com uma bonita homenagem a Luís Gonzaga. Salgueiro e Vila Isabel, por detalhe, ocupam o segundo e terceiro lugar. Esse detalhe, percebido por alguns jurados, poderia ter levado a outra classificação no resultado final da apuração sem que houvesse injustiça para quem aprecia um bom desfile. 

         A ousadia da Unidos da Tijuca foi  homenagear mestre Lua sem contar sua história, mas trazendo a sua nobreza para a avenida na forma de reverência ao Rei do Baião por outros “reis”. Vale registrar que a “paradinha” da bateria da Mangueira foi a grande revolução do desfile de 2012: o silêncio da bateria – mais de dois minutos – e do carro de som era substituído por um carro de bambas.

         O destaque negativo do Carnaval ficou para a apuração do desfile principal de São Paulo, marcado por aberrações que poderiam ser associadas a truculências medievais. A continuidade dos fatos dá um toque de transgressão da ordem de forma surreal, pois o incitamento a violência propiciado por lideranças de escolas, apesar de documentado, é tido como não acontecido por suas diretorias.




         Como o Cordel tomou conta da Sapucaí, a Tertúlia de hoje traz uma bela poesia do saudoso Patativa do Assaré – o poeta, compositor e improvisador cearense Antônio Gonçalves da Silva. Esse poema deu nome a um livro do autor, publicado em 1978 e pode ser acessado no Blog (link acima), onde tem também a música de Dominguinhos e Anastácia, interpretada por Luís Gonzaga e Gonzaguinha, "Eu só quero um xodó".


         Um grande abraço e até a próxima!




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