segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

CANTO DA TERRA: TERTÚLIA NATIVA – A JUSTIÇA E O CHICO BELEZA

CANTO DA TERRA: TERTÚLIA NATIVA – A JUSTIÇA E O CHICO BELEZA
(Acesse o link acima para ver o conteúdo completo do Blog)  




Quando a gente está cansado, dá uma bruta vontade de dizer que sim.
(Millôr Fernandes)



Amigas e Amigos,

Na Tertúlia Nativa, volto a comentar o estilo “caranguejo tupiniquim” de se fazer justiça neste nosso país. O fato que me levou a esse comentário inicial é a ação civil pública impetrada pelo Ministério Público Federal (MPF), em Brasília, para pedir a demissão do ex-procurador-geral de Justiça do DF, Leonardo Bandarra, e da promotora de Justiça, Deborah Guerner, acusados de envolvimento na Operação Caixa de Pandora, esquema de corrupção ligado ao governo do DF e descoberto em 2009.



Depois de toda a transgressão moral propiciada pelo procurador (de encrenca, talvez) e pela promotora (quem sabe, de cenas canastras), é difícil entender como que ainda é utilizado o dinheiro público para sustentar esse tipo de gente. Mais duro, ainda, é imaginar que a “enrolação” pode perdurar por muito mais tempo, conforme a própria matéria adverte lembrando casos onde para tirar dois indivíduos de seus cargos, em situações semelhantes, levou 10 e 15 anos.



         A matéria também informa que os dois “jurisconsultos”, especialistas em baixaria, podem sofrer o primeiro revés no bolso, mas isso só acontecerá se não existir um “jeitinho jurídico” para reverter essa situação. Enquanto isso, veremos muitos desmaios cênicos e ensaios de histerismo. E os Mensalões – do DEM e do PT – entrando na fila do esquecimento, para morrerem de inanição, porque a Justiça não teve “tempo” para avaliá-los.



        Se efetividade e eficácia andam descompassadas dos labores jurídicos, a única forma para melhorar a imagem é aproveitar o tempo momesco e ensaiar alguns "passinhos" na esperança de agradar os espectadores foliões.
   
         Para entender melhor a sugestão acima, a Tertúlia deixa disponível lá no Blog (link acima) a obra “Chico Beleza”, de Catulo da Paixão Cearense, contando a história de um "sambadô". E esse “Cearense” é tão somente um sobrenome, pois Catulo nasceu em São Luís do Maranhão e, ainda adolescente, foi com os pais para o Rio de Janeiro.


         Para terminar a Tertúlia, Rolando Boldrin canta lá no Blog (após declamar "Senhor Brasil") a sua música "Vide Vida Marvada".



         Um grande abraço e até a próxima!

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