(Acesse o link acima
para ver o conteúdo completo do Blog)
Mas o que a Cidade mais deteriora no homem é a Inteligência,
porque ou lha arregimenta dentro da banalidade ou lha empurra para a extravagância.
(Eça de Queirós)
Amigas e Amigos,
Nesta segunda-feira, a porteira vai se abrindo para comentar as dificuldades de encontrar ministros nesta terra em que o poder está relacionado a alianças que ruborizariam até mesmo o Marques Donatien Alphonse.
Hoje tem posse no Ministério das Cidades, de onde o anterior ministro Mário Negromonte – indicação do governador da Bahia, Jaques Wagner – afirma ter saído por “problema político”, após longo desgaste no cargo provocado por denúncias que se arrastavam desde o ano passado.
O problema político referido pelo ex-ministro, dada as denúncias não esclarecidas e a conseqüente “queda”, parecem bem configurados como “problema”, mas quanto ao “político” só parece associado ao mau uso do cargo (político), o que poderia ser configurado melhor por politicagem ou, de forma mais clara, falta de ética para o exercício da titularidade que lhe foi confiada.
O novo titular da pasta das cidades, Aguinaldo Ribeiro, que toma posse hoje, aparentemente preenche alguns “requisitos” pelo menos sui generis, pois assumirá o cargo com o peso de denúncias oriundas de sua vida pregressa.
Pelas considerações até aqui, salvo melhor juízo, parece que a importância no “revezamento” ministerial, no que diz respeito a pasta das Cidades, está mais na substituição de denúncias do que propriamente em preencher o cargo com alguém que possa exercê-lo com dignidade.
Para combinar com uma reforma ministerial de araque, nada melhor do que ouvir “Saco Cheio”, de João Gonçalves e João do Rio, interpretada pela dupla Pedro Bento & Zé da Estrada, e que você encontra no Blog do programa, acessado pelo link no início desta postagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário